O objetivo deste estudo in situ foi avaliar o defeito de um agente clareador sobre esmalte hígido e desmineralizado. Fragmentos demais de 4 X 4mm, um grupo hígido e um com lesäo articifial de cárie incipiente, foram fixados na face vestibular dos primeiros molares superiores de 35 voluntários. Estes voluntários realizaram o tratamento clareador caseiro, utilizando um gel de peróxido de carbamida a 10 por cento com carbopol por 3 semanas e um placebo, por outras 3 semanas de, em delineamento cross-over 2 X 2. O tratamento clareador foi precedido por um período de run in de 2 semanas e um de wash out, entre os períodos experimentais, também de 2 semanas. O efeito de agentes clareadores sobre esmalte dental hígido e desmineralizado foi comparado através da avaliaçäo de microdureza Knoop em diferentes profundidades. O resultado do teste t-Student näo detectou evidência significativa de efeito de carry-over, tanto nos fragmentos desmineralizados (p=0,9862; t=0,0175) quanto nos hígidos (p=0,7484; f=0,10), grupo de voluntários - sequência placebo/tratado e tratado/placebo (p=0,2121; f=1,56), período (0,60409; f=0,27) e interaçäo dente x profundidade x agente (p<0,0001; f=17.94), profundidade (p<0,0001; f=38,31) e interaçäo tipo-de-esmalte x profundidade (p=0,0034; f=5,80). O emprego do clareamento dental caseiro, dentro da técnica utilizada, näo promoveu alteraçöes no esmalte hígido ou desmineralizado.