O objetivo da pesquisa foi avaliar três intervençöes nutricionais implementadas, no Nordeste do Brasil, entre nov/90 e dez/94: (Gente da Gente)GG-I, GG-II e Programa Emergencial de Alimentos (PRODEA). Com diferentes desenhos e mecanismos operacionais, visavam distribuir, gratuito e mensalmente, alimentos às famílias vitimadas pela seca, tendo em comum, o uso de gêneros, em vias de deterioraçäo, dos Estoques Governamentais de Alimentos (EGA). O aporte nutricional do GG-I, GG-II e PRODEA foi, respectivamente: energia 22,01 por cento; 21,63 por cento; e 16,31 por cento.

Proteína:

22,98 por cento; 22,64 por cento; e 19,24 por cento.

Fe:

22,09 por cento; 28,22 por cento; e 24,05 por cento.

Vitamina A:

1,05 por cento; 0,72 por cento e 0,47 por cento. Os gastos por nutriente, em dólar, foi, respectivamente: Kcal (x1000) 0,24; 0,07; e 0,11. Proteína (gx1000): 11,66; 3,12; e 4,53. Fe (mg x1000): 46,26; 9,57; e 14,15. Vitamina A (ug RE x1000): 14,28; 5,47; e 10,51. Fez-se uso de documentos acadêmicos e governamentais e entrevistas. Determinou-se o aporte com base na Recommended Dietary Allowances (RDA) de 1989. As famílias foram caracterizadas a partir das PNADs 1990 e 1993. Determinou-se a composiçäo dos alimentos a partir da Tabela do IBGE de 1996 e os gastos foram convertidos em dólar americano e corrigidos para dezembro de 1994. Os resultados apontaram o GG-II como o melhor Programa, com menor custo operacional e maior aporte. Constatou-se, ainda, nas três Intervençöes, recorrência em açöes intermitentes e descontinuadas em algumas regiöes, e ausência de metas ou expressäo nutricionais, apesar do notório quadro carencial