Uma reflexäo crítica sobre a terminalidade da Formaçäo Pediátrica do México, ao nível de graduaçäo. Representou a tentativa de construçäo social do saber pediátrico, a partir de uma revisäo crítica da normativa oficial e da percepçäo dos recém-graduados. Foram selecionados documentos oficiais sobre Educaçäo Médica da Organizaçäo Panamericana da Saúde (OPS), do Ministério da Educaçäo - Secretaria do Ensino Superior e Comissäo de Especialistas do Ensino Médico - (MEC-SESu-CEEM) e, da Associaçäo Brasileira de Educaçäo Médica (ABEM). Foi também realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória, com um grupo de recém-graduados, residentes de primeiro ano (R1), em Pediatria, de dois Hospitais Públicos näo universitários, da cidade do Rio de Janeiro, credenciados para Residência. A análise dos dados do material empírico indicaram a base do contraste entre este e as teorias e documentos oficiais sobre o assunto. A partir desses procedimentos, os principais resultados sugerem que há uma situaçäo atual no Ensino Médico-Pediátrico que aponta para a necessidade de um reexame de sua própria finalidade.

A concepçäo da criança após análise de suas inúmeras variáveis nos conduziu a uma impressäo final:

esta criança não passa de um sujeito subentendido. A comunicaçäo e a relaçäo médico-paciente no contexto pediátrico pela sua singularidade se mostra intransparente. As atitudes, sentimentos e emoçöes dos recém-graduados evidenciam uma perplexidade.