Este estudo, de natureza histórico-social, trata das lutas simbólicas travadas entre parteiras, médicos e enfermeiras diplomadas, pela ocupação do espaço institucional de realização do parto, durante o processo de medicalização da sociedade brasileira. O recorte temporal compreende o período de 1934 à 1951, correspondente à abertura e encerramento dos cursos de parteiras oferecidos pelas faculdades de medicina.

Os objetivos da pesquisa são:

descrever o habitus dos agentes envolvidos na luta simbólica travada no campo obstétrico; analisar as estratégias de luta utilizadas pelos agentes na início do preocesso de ocupação dos espaços hospitalares de assistência ao parto; e discutir a posição relativa ocupada por esses agentes na dinâmica do campo obstétrico....