O trabalho de pesquisa apresentado versa sobre a relaçäo entre a depressäo e a velhice e a importância do Programa de Saúde Familiar, especialmente no contexto de orientaçäo familiar para o entendimento do problema. Verifica-se que o trabalho realizado com e sobre pessoas idosas está apenas começando, por isso o interesse em contribuir com mais informaçöes sobre as particularidades próprias das pessoas idosas. O estudo, desenvolvido com o apoio da pesquisa bibliográfica, é um tipo de estudo especial que visa a obtençäo de novos conhecimentos no campo social e trata do envelhecimento trazendo alguns conceitos e discutindo mitos e realidades da velhice especialmente considerando-se os avanços da ciência e da tecnologia. No estudo procura-se mostrar que a depressäo na pessoa idosa precisa ser diferenciada, pois, geralmente confundido com um estado normal do processo evolutivo do ser humano, pode, ser um problema patológico, e como tal, deve ser resolvido. Assim, com relaçäo às medidas preventivas, já se disseminam critérios que favorecem as mudanças no pensamento dos profissionais da saúde, os quais, através do Programa de Saúde Familiar e com o uso de ferramentas que permitem equalizar o nível de participaçäo do profissional da saúde, podem se adequar ao contexto familiar. Neste caso, o contexto familiar é entendido como um sistema e o uso de genograma, do ciclo de vida as familias e do F.I.R.O., possibilita ao profissional da saúde de adaptar ao sistema visto oferecerem um apoio efetivo no entendimento das relaçöes interpessoais e as possíveis maneiras de influenciar o viver e o adoecer em família. Enfim, trata-se do reconhecimento da pessoa idosa como um organismo íntegro apenas com o seu funcionamento normal diminuído, e que as possíveis depressöes podem ser patologias que precisam ser entendidas e tratadas como tal