Dor crônica: experiência natural ou cultural?

Publication year: 2001

O artigo trata do modo como a dor crônica - ou síndrome de dor crônica - é definida pela medicina e vivenciada pelas pessoas que passam por diferentes tratamentos. Visões críticas sobre as conceituações apresentadas e pelos tratamentos determinados, a partir da visão da antropologia, também são apresentadas. Foram pesquisados autores que basicamente desenvolveram trabalhos de campo em centros de dor nos EUA e na Europa. A compreensão desses cientistas parte das bases teóricas do interacionismo simbólico. A partir do material pesquisado, falamos inicialmente da visão da biomedicina a respeito da dor crônica - que a considera em termos objetivos e de modo reducionista - levantando em seguida críticas a esta visão a partir daqueles trabalhos antropológicos. Algumas escolas de pensamento sobre a dor - enquanto tipos ideais - são apresentadas, e utilizadas para analisar brevemente um centro de dor pesquisado nos EUA. No final do artigo, aproximamos de modo incipiente o tema central do mesmo com alguns pontos do trabalho com familiares de toxicômanos (por nós realizado em instituição pública no Rio de Janeiro).

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