S0 objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da amoxicilina associada ao metronidazol no prolongamento da gestaçao em pacientes em trabalho de parto pré-termo com bolsa íntegra e com ruptura prematura de membranas, e avaliar os efeitos da terapia antibiótica sobre a ocorrência de síndrome de desconforto respiratório, hemorragia intraventricular, enterocolite necrosante, cultura de sangue positiva e óbito neonatal, assim como a eficácia sobre o período de latência, corioamnionite clínica e morbidade febril puerperal. Foram randomizadas 91 mulheres em trabalho de parto pré-termo com bolsa íntegra e com ruptura prematura de membranas para tomarem aleatoriamente amoxicilina e metronidazol (41) ou placebo (40), durante 10 dias ou até o parto. Todas foram submetidas à tocólise e corticoterapia antenatal. A média da idade materna foi de 22,6 (5,1), idade gestacional de 30,3(2,8), dilataçao cervical de 0 a 1 cm. Concluímos um prolongamento da gravidez de 15,6 dias para o grupo TPP com bolsa íntegra, tratado e 10,0 dias para o grupo controle; as pacientes com RPPM tiveram um prolongamento da gravidez de 10,5 dias para o grupo tratado e 6,6 dias para o grupo controle. Evidenciamos uma reduçao significativa na morbidade e mortalidade neonatal e morbidade materna no grupo tratado em relaçao ao placebo nas pacientes com TPP com bolsa íntegra e RPPM. Observamos período de latência no grupo tratado de 10 dias e 7 dias para o grupo placebo, permanência no hospital de 7,4 dias para o grupo tratado em TPP com bolsa íntegra verso 9 dias do grupo controle, e 11,3 dias para o grupo com RPPM tratada verso 12,6 dias do grupo controle. Concluímos que a ministraçao profilática de antibióticos para pacientes em TPP com bolsa íntegra ou ruptura prematura de membranas, prolongou a gestaçao e reduziu a morbidade materna e neonatal