Avaliaçäo do grau de reabsorçäo do enxerto ósseo autógeno näo vascularizado de crista ilíaca utilizado nas reconstruçöes mandibulares

Publication year: 2001
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Odontologia to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Na presente pesquisa realizou-se um estudo retrospectivo de 28 pacientes submetidos à reconstruçäo mandibular com o objetivo de quantificar a reabsorçäo vertical do enxerto ósseo autógeno näo vascularizado da crista ilíaca. através de radiografias panorâmicas digitalizadas, obtidas no pós-operatório imediato e mediato.

As mensuraçöes foram entäo relacionadas com as variáveis:

idade do paciente, tipo de acesso cirúrgico, tipo de fixaçäo do enxerto e utilizaçäo ou näo de prótese dentária sobre a regiäo reconstruída, no intuito de evidenciar quais destas podem interferir no processo de reabsorçäo do enxerto. Em relaçäo à avaliaçäo do grau de reabsorçäo do enxerto, baseado na classificaçäo proposta por SODERHOLM, HALLIKAINEM e LINDQVIST (1992), pôde-se observar que 75 por cento dos pacientes (n=21) se enquadraram no Grau LEVE, pois obtiveram uma média de reabsorçäo de 10 por cento do enxerto ósseo, e 17,8 por cento dos pacientes (n=5) se enquadraram no Grau MODERADO, com uma média de reabsorçäo de 24,64 por cento. Apenas 7,2 por cento (n=2) da amostra estudada sofreram Grau ACENTUADO, apresentando 33,01 por cento de reabsorçäo. A média de reabsorçäo das 28 recosntruçöes mandibulares foi de 5,4mm, que corresponde a 22,55 por cento do enxerto ósseo, com desvio padräo de 2,19. Conclui-se que a manutençäo de carga funcional sobre o enxerto ósseo através de prótese dentária interfere no grau de reabsorçäo do enxerto ósseo, bem como observou-se que as maiores reabsorçöes ocorreram nos pacientes com faixa etária mais elevada e onde foi utilizado fio-de-aço oara fixaçäo do enxerto

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