Estudo da formaçäo óssea vertical em torno de implantes osteointegrados, obtida por um dispositivo de exclusäo tecidual e modificada pelo emprego isolado de osso autógeno, osso bovino inorgânico e vidro bioativo: análise morfométrica em cäes

Publication year: 2001
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Odontologia de Bauru to obtain the academic title of Doutor. Leader:

O objetivo deste estudo foi investigar a formaçäo óssea vertical em torno de implantes osteointegrados. Seis cäes sem raça definida foram utilizados neste experimento. Por meio de um acesso cirúrgico a base da mandíbula foi exposta e aplainada. Quatro implantes foram parcialmente inseridos de modo que três roscas ficassem posicionadas acima da cortical óssea. Perfuraçöes foram executadas nesta superfície visando a exposiçäo do endósteo. Em seguida, dispositivos de exclusäo tecidual foram parafusados à cortical óssea, cobrindo a extensäo exposta dos implantes.

Estes dispositivos foram previamente preenchidos com diferentes materiais:

a) Enxerto ósseo autógeno (G1); b) Controle (G2); c) Vidro Bioativo - (Biogranâ) (G3) e d) Osso bovino inorgânico - (Bio-Ossâ). Após um período de observaçäo de três meses os animais foram sacrificados, as peças processadas e histometricamente analisadas. A análise estatística dos resultados mostrou que a formaçäo óssea vertical foi significativamente maior quando do emprego do osso autógeno (G1), comparado aos demais tratamentos. Os valores de G3 e G4 foram equivalentes ao grupo controle (G2). Em relaçäo ao preenchimento das roscas extra-ósseas, o osso autógeno (G1) produziu valores significativamente maiores comparados aos demais grupos. Os valores de G3 e G4 se comportaram equivalentemente ao controle (G2). No entanto, quando o contato osso/implante foi pesquisado nos grupos observou-se que o osso autógeno (G1) foi estatisticamente melhor somente em relaçäo ao grupo controle (G2). Os demais grupos comportaram-se equivalentemente. As roscas intra-ósseas exibiram uma porcentagem de preenchimento e contato osso/implant estatiscamente equivalentes entre os grupos analisados. Dentro das limitaçöes inerentes a este estudo o modelo experimental proposto apresentou uma sensibilidade adequada para responder às questöes propostas. Quando se visa a formaçäo óssea vertical em torno de implantes osteointegrados pelo princípio da ROG, o osso autógeno deve ser o preenchimento de escolha do espaço regenerativo criado

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