No Brasil, o envelhecimento tem aumentado a prevalência de doenças psiquiátricas, das quais a depressäo é considerada a mais freqüente e a depressäo menor a mais prevalente na populaçäo envelhecida. Estudamos os idosos que freqüentaram o Programa o Programa Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Federal de Pernambuco (UnATI/UFPE), para identificar a presença e o comportamento de depressäo nesse grupo, considerando sexo e faixa etária, em relaçäo às variáveis: solidäo, tristeza, pouca disposiçäo, pessimismo em relaçäo ao futuro, irritaçäo, auto-acusaçäo, idéias suicidas, dor de cabeça, insatisfaçäo, distúrbios do sono e do apetite. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo de corte transversal. Realizamos um Censo para 358 idosos (60 anos), utilizando o questionário Brasil Old Age Schedule - BOAS, em que, trabalhamos a Seçäo de Saúde Mental, no que diz respeito à depressäo. Os resultados mostram um percentual importante (24,01 por cento) de depressäo na populaçäo estudada, cuja maioria está classificada em depressäo menor, entre a faixa etária de 60-90 anos, do sexo feminino.

Os casos de depressäo apresentaram importante relaçäo com as variáveis de :

preocupaçäo, dor de cabeça, pouca disposiçäo, irritaçäo, tristeza e insatisfaçäo.