Fatores de risco coronariano em idosos: estudo prospectivo

Publication year: 2002
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Prática de Saúde Público to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Este estudo foi a continuaçäo da pesquisa , "Fatores de Risco Coronariano e Riscos auto-criados em idosos ". Foram avaliados 353 idosos durante quatro anos (1997-2001) para acompanhamento dos fatores de risco coronariano: pressäo alta, glicemia de jejum, peso, colesterol total, hábito de fumar, atividade física esportiva, antecedentes familiares para doença coronariana e idade/sexo. Foi usado um protocolo de educaçäo médica de risco coronariano para pacientes e/ou acompanhantes dos idosos, classificaçäo do risco coronariano segundo a "Tabela de Risco Coronariano da American Heart Association de 1973" e também foram considerados os exames laboratoriais e clínicos.

Resultados:

No grupo estudado eram de 88 por cento do sexo feminino, com idade média de 72,4 anos (DP=5,8 anos). Ao longo dos anos apresentaram uma reduçäo significativa dos fatores de risco coronarianos (p<0,001). O comportamento médio e a média de risco indicou diferenças significativas durante o período de estudo (p<0,001).

As maiores contribuiçöes dos fatores de risco em relaçäo ao risco coronariano total foram:

idade/sexo e atividade física esportiva e os que menos contribuíram foram: fumo e antecedentes familiares. Houve diminuiçäo significativa dos casos com classificaçäo de risco coronariano moderado e alto (p<0,001).

As mudanças de risco coronariano foram devido a um melhor controle:

no colesterol total, na glicemia de jejum, na pressäo arterial, devido no peso e nas açöes educativas realizadas pelo médico.

Conclusäo:

Os idosos melhoraram anualmente os seus hábitos de saúde, com diminuiçäo dos fatores de risco coronariano principalmente devido ao melhor controle; dos níveis de colesterol total, da hipertensäo arterial, da obesidade, do baixo peso e do diabetes sugerindo que protocolos e programas de educaçäo permanente podem contribuir positivamente para o controle dos fatores de risco coronariano e melhora da qualidade de vida dos idosos.

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