Dor facial e dor facial sintomática: caracterizaçäo diferencial quanto à apresentaçäo clínica

Publication year: 2002
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina. Curso de Neurocirurgia to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Objetivo:

Caracterizar uma amostra de doentes com histórico de dor facial atípica, avaliar comparativamente dados dos históricos de doentes com dor facial atípica e dor facial sintomática e analisar a ocorrência de anormalidades psicológicas em doentes com histórico de dor facial atípica.

Método:

Identificação e categorização de aspectos da dor, exame clínico e exames laboratoriais e radiológicos (hematológicos, bioquímicos, radiografia do crânio, coluna cervical, mandíbula, articulação têmporo-mandibular, tomografia computadorizada do crânio) de 41 doentes com histórico de DFA.

Resultados:

o diagnóstico foi DFA em 21 (51,2 por cento) doentes e DFS em 20 (48,8 por cento). Era do sexo feminino 80,0 por cento dos casos de DFS e 57,1 por cento dos de DFA. Disfunção têmporo-mandibular (DTM)desdentado foi o diagnóstico em 25,0 por cento dos casos de DFS, neuropatia iatrogênica em 20,0 por cento, DTMdoença sistêmica em 15,0 por cento, outras DTMs em 15,0 por cento e síndrome de Wallemberg em 10,0 por cento; carcinoma de língua, tumor intracraniano ou ardência bucal foram diagnosticados, respectivamente, em um (5,0 por cento) doente. DFA foi mais prevalente (28,6 por cento) nos doentes com 41 a 50 anos e 61 a 70 anos de idade e DFS nos com 41 a 50 anos (30,0 por cento). Latejamento (76,2 por cento), aperto (57,1 por cento) e ou queimor (52,4 por cento) foram os descritores mais empregados pelos doentes com DFA e latejamento (60,0 por cento), queimor (45,0 por cento) e ou pontada (35,0 por cento) pelos doentes com DFS. A dor localizou-se à esquerda em 42,8 por cento dos casos de DFA e em 50,0 por cento dos de DFS e no território do segundo ramo do nervo trigêmeo em 38,2 por cento doentes com DFA e do terceiro ramo em 25,0 por cento dos com DFS. Foi intensa (EVA >_ 7) em 71,4 por cento doentes com DFA e em 85,0 por cento dos com DFS e apenas constante em 74,9 por cento e 72,8 por cento dos doentes, respectivamente. Lacrimejamento havia sido relatado por 28,6 por cento doentes com DFA e em 25,0 por cento dos com DFS. Em 4,8 por cento dos...(au)

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