Alteraçöes circadianas da funçäo autonômica cardíaca em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda

Publication year: 2002
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina. Curso de Medicina to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Objetivo:

Estudar a modulação autonômica cardiovascular durante as 24 horas e sua variação circadiana em pacientes com hipertensão arterial e hipertrofia ventricular esquerda comparativamente àquela apresentada por indivíduos normais.

Casuística e Métodos:

Trinta pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda e livres de outras doenças que afetassem a função autonômica e 30 indivíduos normais pareados por sexo, idade e raça foram estudados através de um "cohort" transversal. A avaliação incluía o registro eletrocardiográfico ambulatorial pelo sistema Holter durante 24 horas e a aferição da variabilidade da freqüência cardíaca durante as 24 horas, no domínio do tempo acumulada nas 24 horas e obtida pela análise das variações do intervalo RR, e a densidade de potência espectral para determinar o balanceamento simpato/vagai a cada hora do período circadiano, calculou-se a densidade espectral dos componentes de baixa freqüência (LF) na faixa de 0,04-0,15 Hz, que são predominantemente, embora não exclusivamente, devido à atividade simpática (faixa predominantemente adrenérgica), dividida pela densidade espectral de alta freqüência (HF) na faixa de 0,15-0,50 Hz, devida ao vago (faixa predominantemente parassimpática). A relação entre LF e HF, isto é, (LF/HF) proporcionou um índice da atividade simpato-vagal (IASV).

Resultados:

A diferença entre as médias dos intervalos RR durante o sono (23 às 7 horas) e em vigília (9 às 21 horas) foram respectivamente ( 70 ñ 29 vs. 270 ñ 69 ms, p<0,001) e o desvio padrão médio das 24 horas dos intervalos RR ( 55 ñ 7,5 vs 96 ñ 11, p<0,001) foram menores no grupo hipertenso comparado aos controles. A percentagem de diferenças entre intervalos RR sucessivos que excederam 50 ms, uma medida do tônus parassimpático, era também menor entre os pacientes hipertensos comparativamente aos normais (6,9 ñ 8,2 vs. 14.6 ñ 8,8 , p<0,002). 0 tônus parassimpático aumentou à noite e decresceu durante o dia entre os indivíduos controles, e este ritmo circadiano foi atenuado entre os pacientes hipertensos com HVE. A análise espectral mostrou que as potências...(au)

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