Objetivo:

Avaliaram-se, neste estudo, os glicosaminoglicanos da pele de ratas adultas castradas e medicadas com estrogênio, progestogênio e raloxifeno.

Métodos:

Estudaram-se 44 ratas adultas castradas, que foram divididas em cinco grupos: Grupo I (n=9) recebeu 50 mg de estrogênios conjugados eqüinos; Grupo II (n=8) recebeu 2mg de acetado de medroxiprogesterona; Grupo III (n=8) recebeu 50mg de estrogênios conjugados) eqüinos e 2mg del acetado de medroxiprogesterona; Grupo IV (n=10) recebeu 1 mg de raloxifeno; Grupo V (n=9) recebeu propilenoglicol. E, ainda, o Grupo VI, constituído por 7 ratas não castradas, que receberam propilenoglicol. Os fármacos foram diluídos em 0,5ml de propilenoglicol e administrados diariamente durante 30 dias. Após este período os animais foram sacrificados e retiraram-se fragmentos da pele do dorso para avaliação quantitativa dos glicosaminoglicanos sulfatados (condroitim sulfato,) dermatam sulfato, queratam sulfato, heparam sulfato e heparina) por eletroforese em gel de agarose e do ácido hialurônico pelo método de ELISA.

Resultados:

Observou-se ausência de queratam sulfato na pele das ratas de todos os grupos. A pele das ratas castradas continha menor quantidade de glicosaminoglicanos sulfatados (GAGs) do que o grupo em que se preservaram os ovários (GIV). O tratamento com estrogênio e progestogênio, isolado ou associados, bem como a terapia com raloxifeno, aumentou o conteúdo de glicosaminoglicanos na pele do dorso destas ratas. O nível de ácido hialurônico foi maior no grupo em que se preservaram os ovários e não apresentou aumento com o uso de estrogênio, progestogênio e raloxifeno...(au)