Este estudo desenvolveu-se no serviço de Oncologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba direcionado a clientes traqueostomizados, preferencialmente os que ainda iriam se submeter a cirurgia para ficarem com traqueostomia permanente ou temporária, pois teriam a oprotunidade de se familiarizarem com os tipos de cânulas e näo estarem totalmente despreparados no pós-operatório. A metodologia aplicada foi baseada no ensino-aprendizado visando o autocuidado do cliente, segundo a teroria de Orem que estabelece tres níveis de autocuidado: quando o cliente necessita de alguém para auxiliá-lo a desenvolver o autocuidado: quando o cliente está apto a realizá-lo sozinho; e finalmente quando a enfermagem se faz necessária neste processo. O projeto teve envolvimento principalmente da equipe de enfermagem, o comprometimento da equipe multiprofissional e, é claro, do próprio cliente e da família. Toda a clientela foi orientada em relaçäo ao autocuidado, tornando-se apta a desenvolve-lo durante o período de permanência hospitalar. O resultado mostrou-se satisfatório, quando este cliente retornou referindo estar desenvolvendo as suas atividades sociais e profissionais de acordo com suas possibilidades e restriçöes. Também obtivemos resultados insatisfatórios como óbitos por complicaçöes no pós-operatório tardio ou retorno de alguns no Pronto Socorro para higienizaçäo adequada da cânula de traquestomia, devido a problemas sociais, como: andarilhos, moradores de rua e casas de repouso, os quais näo tem oportunidade de desenvolverem o autocuidado. Foi trabalhado com cliente e família que embora a traqueostomia seja um procedimento invasivo que altera a estática e imagem corporal do mesmo, ele pode e deve tentar viver normalmente em família e sociedade, respeitando sempre algumas limitaçöes