O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro, a resistência adesiva à traçäo de subestruturas dos sistemas In-Ceram e IPS Empress 2 que foram submetidos a diferentes tratamentos, quando cimentados à dentina humana com um cimento resinoso. Trinta e seis corpos de prova de cerâmica de cada sistema utilizado foram confeccionados pelos fabricantes de cada sistema a ser estudado. Setenta e dois dentes foram seccionados de maneira padronizada, incluídos em resina epóxica, deixando exposta a superfície dentinária. As amostras cerâmicas foram divididas em seis grupos de 12 amostras que receberam, respectivamente, os seguintes tratamentos: Grupos I-T1 e E-T1 - jateamento com óxido de alumínio 100 µm; Grupo I-T2 e E-T2 - jateamento com óxido de alumínio 100 µm e aplicaçäo de silano; Grupo I-T3 e E-T3 - jateamento com óxido de alumínio 100 µm, condicionamento com ácido hidrofluorídrico a 4 por cento por 20 s, jatos de ar e água para remoçäo do ácido, e aplicaçäo de silano. As superfícies dentinárias receberam condicionamento com ácido fosfórico a 35 por cento por 15 s, jatos de ar e água, seguido pela aplicaçäo de adesivo dentinário, fotopolimerizado por 10 s. Para a cimentaçäo, um dispositivo especial foi adaptado em cada amostra de dentina e esta recebeu uma fina camada de cimento resinoso Rely X. A peça cerâmica foi levada em posiçäo e submetida à pressäo constante de cimentaçäo. O tempo total de polimerizaçäo foi 2 min e 40 s. Os espécimes foram armazenados em água destilada por 7 dias, período após em que foram submetidos ao teste de resistência à traçäo em uma máquina de traçäo Instron, Model 4442, com velocidade de 0,5 mmmin. As médias dos valores de resistência à traçäo expressos em MPa foram? Grupo I-T1 - 9,76(ñ 3,28); Grupo I-T2 - 22,66(ñ 2,44); Grupo I-T3 - 9,51(ñ 2,58); Grupo E-T1 - 8,81(ñ 2,93); Grupo E-T2 - 34,28(ñ 7,99) e Grupo E-T3 - 29,19 (ñ 7,91)...