Correlação da resistência arterial com perfil lipídico, homocisteína, lipoproteína(a) e proteína C reativa em mulheres na pós-menopausa submetidas à reposição hormonal

Publication year: 2003
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Curso de ginecologia to obtain the academic title of Doutor. Leader:

O presente estudo teve como objetivo avaliar a correlação da resistência arterial carotídea e perfil lipídico, homocisteína (HCI), lipoproteína (a) [Lp(a)] e proteína C reativa (PCR), em mulheres após a menopausa submetidas à terapêutica de reposição estrogênica e estroprogestativa. Avaliamos 87 mulheres pós-menopáusicas com média etária de 52 anos, em estudo prospectivo com seis meses de duração. As pacientes foram divididas aleatoriamente em três grupos e submetidas, em modelo duplo-cego, a tratamentos, por via oral, com placebo (26 pacientes), com estradiol micronizado 2mg/dia (30 pacientes) e com estradiol micronizado, na mesma dose, associado a lmg/dia de norestisterona (31 pacientes). Realizamos antes e ao final do estudo as dosagens dos lipídeos plasmáticos, aferindo-se os índices de Castelli I e II, da HCI, Lp (a), PCR e dopplerfluxometria da artéria carótida comum para aferição do índice de pulsatilidade (IP). As diferenças percentuais entre os valores inicial e final de cada parâmetro foram utilizadas para o cálculo das correlações entre o IP e os marcadores plasmáticos de risco cardiovascular. Concluímos, ao final, que houve correlação positiva e significativa do IP com o índice de Castelli II durante o uso da associação estro-progestativa; o uso do 170-estradiol isoladamente propiciou correlação positiva e também significativa do IP com as concentrações da Lp(a). Não foram observadas correlações significantes entre o IP e a HCI e entre o IP e a PCR...

More related