Este trabalho descreve uma tentativa de investigar os efeitos de diferentes tipos de instrução sobre o desempenho em matching-to-sample e sua relação com sensibilidade comportamental a contingências. Oitenta e quatro sujeitos universitários com idade entre 20 e 27 anos passaram por um procedimento experimental com 4 fases. Na Fase 1 os sujeitos foram submetidos a um procedimento que procurou determinar sua sensibilidade à mudança entre esquemas de FR10/VI10. Na Fase 2 o objetivo foi determinar os efeitos de diferentes níveis de instruções iniciais corretas na obtenção de uma resposta de discriminação condicional complexa e seqüencial, do tipo matching de identidade. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em três grupos tendo em vista o tipo de instrução. Na Fase 3, procurou-se determinar os efeitos de mudanças não sinalizadas nas contingências sobre o desempenho dos sujeitos na tarefa de matching-to-sample. Os sujeitos foram divididos em dois subgrupos (Respostas Específicas e Respostas Múltiplas). Os sujeitos passaram então por uma fase de extinção (Fase 4). Finalmente, foi aplicada a Escala de Rigidez com o objetivo de verificar possíveis relações com os padrões de sensibilidade comportamental (Fase 1) e os desempenhos instruídos (Fases 2 e 3 e 4). Os resultados obtidos indicaram que a) os padrões de sensibilidade obtidos na Fase 1 não tem relação com aqueles obtidos através da escala de rigidez e nem com o desempenho nas Fases 2 e 3, b) que os níveis de instrução não exerceram controle sobre o desempenho dos sujeitos nas fases 2 e 3 e c) somente as contingências da Fase 3 controlaram o desempenho dos sujeitos na Fase 3