Realizou-se um acompanhamento da resposta destes anfíbios à indução de anemia hemolítica pela fenilhidrazina, dentro de uma cinética de 7 pontos, abrangendo o estágio pré-anêmico, considerado normal e no 5º, 10º, 15º, 20º, 30º e 50º dias após a anemização, durante a maturação eritrocitária, por diferentes métodos morfológicos, através das microscopias de luz e eletrônica, e por citometria de fluxo. Conjuntamente, os resultados experimentais sugerem que a atividade gênica nas células eritróides de Odontophrynus americanus 4n é mais intensa quando comparada com as células eritróides de O. americanus 2n, em resposta ao estresse fisiológico. Avaliou-se a expressão da hemoglobina em O. americanus 2n e 4n, através da determinação dos valores hematológicos, eletroforese de hemoglobinas em acetato de celulose em pH alcalino, agar em pH ácido, focalização isoelétrica e eletroforese de cadeias globínicas, a fim de obter informações quanto à regulação da expressão gênica no sistema diplóide-tetraplóide. [...] Tentou-se correlacionar o papel das mitocôndrias com a biossíntese final das moléculas de hemoglobina, dentro do contexto da hemossomogênese, em células eritróides íntegras e fracionadas, através do mapeamento ultra-estrutural imunocitoquímico da hemoglobina. [...] Os resultados experimentais aliados aos dados obtidos na literatura sugerem a proposição de nova nomenclatura científica para os O. americanus 2n e 4n, classificando-os como espécies distintas.