O autor avaliou clinicamente 64 casos submetidos à cirurgia parendodôntica, sendo 34 casos de curetagem parendodôntica, 15 casos de obturação retrógrada e 15 casos de obturação simultânea dos canais radiculares. Foram inicialmente avaliados pelo método proposto por Lustmann et alii (1991), obtendo globalmente o percentual de 45,31 por cento de sucesso, 32,81 por cento de reparo duvidoso e 21,87 por cento de fracasso. Posteriormente, pelo mesmo método anterior, foram avaliados em função das técnicas, tendo para a curetagem parendodôntica 44,1 por cento de sucesso, 29,4 por cento de reparo duvidoso e 26,5 por cento de fracasso, para a obturação retrógrada obteve-se 26,7 por cento de sucesso, 60,0 por cento de reparo duvidoso e 13,35 por cento de fracasso e para a obturação simultânea dos canais radiculares obteve-se 66,7 por cento de sucesso, 13,3 por cento de reparo duvidoso e 20,0 por cento de fracasso. Em relação ao período de preservação, observou-se para as curetagens parendodônticas, obturação retrógrada e obturação simultânea dos canais radiculares, maiores índices de sucesso nas situações acima de 12 meses de controle. Através do confronto dos métodos de avaliação, observou-se que o de Lustmann et alii apresentaram concordância em 84,37 por cento das situações contrastando a Rud et alii que foi observado concordância em 71 por cento das situações. Conclui-se, portanto, que o fator tempo exerce influência nos resultados das cirurgias parendodônticas assim como os métodos de avaliação, sugerindo que o proposto por Lustmann et alii, por serem mais simplificados e levar em consideração os achados clínicos implicam em melhor praticidade e fidelidade de resultados