Estudos preliminares indicam que o método tri-dimensional de análise de Elemento Finito é uma ferramenta valiosa para examinar a distribuição de tensões adjacentes aos implantes dentais. O entendimento de como as variáveis clínicas afetam a distribuição das tensões facilita o planejamento e execução ótimos da prótese e pode levar a uma diminuição das falhas mecânicas bem como melhorar a longevidade dos implantes. Para analisar as diversas variações possíveis de planejamento protético, um programa de Análise de Elemento Finito (I-DEAS Structural Dynamics Research Co. Milford,OH) foi utilizado para simular uma mandíbula humana tratada com uma prótese implanto-suportada.

As variáveis introduzidas no modelo de computador foram:

módulo de elasticidade do osso medular, comprimento dos intermediários e implantes, comprimento do cantilever, número e arranjo dos implantes, grau de curvatura da mandíbula e liga da infra-estrutura (AgPd or CoCr). O Computador foi programado com as propriedades físicas dos materiais conforme dados da literatura, e uma carga vertical de 100N foi usada para simular a força oclusal. Imagens com as franjas de tensão foram obtidas e a tensão máxima de von Mises em cada local foi registrada em gráficos para comparação. Houve uma tendência de concentração das tensões do osso cortical ao redor da cervical do implante mais próximo à carga, ao passo que as tensões no osso medular foram consideradas baixas. De forma geral, a distribuição das tensões foi melhor com o osso medular mais rígido, intermediários e implantes mais longos, menores braços de cantilever e mandíbulas mais estreitas. A redução do número de implantes para 4 ou 3 aumenta a tensão nos implantes vizinhos remanescentes. O uso de uma infra-estrutura de liga de CoCr parece contribuir para uma melhor distribuição de tensões