Publication year: 2004
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem to obtain the academic title of Mestre. Leader:
O estudo foi descritivo com abordagem quantitativa. Realizado no Rio de Janeiro, no Hospital Municipal Lourenço Jorge. A amostra foi de 194 trabalhadores de enfermagem.
Objeto de estudo:
os fatores que interferem na adesão dos trabalhadores de enfermagem ao esquema de vacina contra a hepatite B. Os objetivos:
Identificar os fatores que interferem na adesão dos trabalhadores de enfermagem ao esquema vacinal contra hepatite B; relacionar a realização de Ações de Promoção e/ou Prevenção da saúde com o número de trabalhadores vacinados e analisar o que o trabalhador de enfermagem sabe sobre os riscos ocupacionais causados pela hepatite B e as atitudes preventivas com a sua saúde no local de trabalho. Utilizou-se um questionário de 29 questões, sendo, 26 fechadas e 3 abertas. A pesquisa foi realizada no período de 2003 a 2004. Resultados:
os trabalhadores citaram como fatores que mais interferem na adesão à vacina, a falta de informação sobre a hepatite B e os riscos causados por ela (32,34% das respostas) e a falta de tempo(18,72%). Como elementos facilitadores, 31,57% das respostas sugeriram mais campanhas de vacinação com maior divulgação e 17,70% mais informação sobre a doença. Quanto às Ações de Promoção e Prevenção da saúde e o número de trabalhadores vacinados, 57,2% responderam que nunca houve na instituição fóruns de discussão sobre saúde do trabalhador e ambiente de trabalho; 61% que há a divulgação das Normas Padrão, porém restritas ao manuseio e descarte correto dos pérfuro-cortantes; 36% que houve várias vezes campanhas de vacinação, 34% algumas vezes e 33% há muito tempo atrás. Completaram o esquema vacinal 50%(23) dos enfermeiros; 63,29%(28) dos técnicos e 70%(75) dos auxiliares; não fizeram nenhuma dose 8,24%(16) e não completaram as 3 doses 26,80%(52), embora 94% respondessem que seriam necessárias três doses para estarem corretamente vacinados. Em relação ao conhecimento dos riscos e atitudes de proteção à saúde 91,2% responderam que independente do diagnóstico deve-se utilizar as Normas Padrão; 92,8% que os pérfuro-cortantes devem ser descartados em local adequado, sem reencapar as agulhas; 63,4% que o risco de infecção pelo VHB é maior que pelo HIV. Conhecem a evolução da hepatite B 87,6%. Usam EPI às vezes 47,4%(92), usam sempre 43,8%(85) e não usam 8,2%(12)...