Objetivo:

O objetivo do trabalho é avaliar a imuno-expressão da proteína p53 em mulheres após a menopausa com diagnóstico histopatológico de pólipo endometrial e verificar se a proteína p53 é um marcador biológico no prognóstico do pólipo endometrial.

Método:

Foram estudadas 98 pacientes, atendidas nos setores de Oncocirurgia e de Climatério do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM), no período de janeiro de 1990 a maio de 2004. Destas, 40 (40,81 por cento) Grupo A, apresentavam adenocarcinoma de endométrio. Outras 38 (38,77 por cento) revelaram pólipo endometrial e as demais 20 (20,41 por cento), restantes, endométrio atrófico. Processou-se o material obtido por biópsia ambulatorial e da peça cirúrgica, no Departamento de Patologia da UNIFESP-EPM. A seguir, por técnica de imuno-histoquímica com anti-p53, no Laboratório de Imunopatologia e Técnicas Especiais do Departamento de Patologia da UNIFESP-EPM.

Resultados:

O índice médio das pacientes com adenocarcinoma foi significativamente superior àquele obtido nas com pólipo e endométrio atrófico. Houve diferença estatística significante quando se comparou o índice médio de p53 das pacientes com pólipo e com endométrio atrófico. Entre as 38 pacientes com pólipo endometrial, duas apresentaram resultado positivo. Todas as pacientes do grupo C, apresentaram índice de p53, igual a zero.

Conclusões:

O valor da proteína p53 foi significativamente menor em pacientes com diagnóstico histopatológico de pólipo endometrial em relação às com adenocarcinoma do endométrio. A expressão da proteína p53 constitui um marcador da atividade biológica do pólipo endometrial em mulheres após a menopausa