A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), é uma pandemia com alto nível de letalidade. Fazer um diagnóstico prévio da situação em que se deseja intervir, é uma conduta objetiva, utilizada por educadores na elaboração de programas de educação em saúde cientificamente elaborados. Os resultados demonstraram que 50,6 por cento dos estudantes têm dúvidas de que a masturbação mútua seja uma prática sexual segura; a maioria tem conhecimentos corretos relacionados à Aids, porém 50,5 por cento ainda acreditam, erroneamente, que a doação de sangue pode contaminar o doador; 62,3 por cento referem utilizar o coito interrompido na prevenção da Aids e 30,4 por cento a pílula anticoncepcional; 53,2 por cento consideram não correr nenhum risco ou pequeno risco para a Aids; consideram como muito importante ou importante 87,7 por cento a fidelidade do homem e 89,3 por cento a fidelidade da mulher; 29,7 por cento a virgindade do homem e 40,6 por cento a virgindade da mulher; 23,5 por cento a abstinência sexual masculina e 26,9 por cento a abstinência sexual feminina na prevenção da Aids; 58,6 por cento já tiveram relação sexual; 49,5 por cento dos meninos iniciaram a atividade sexual entre os 10 e 13 anos e 70,0 por cento das meninas entre os 14 e 17 anos de idade; 56,9 por cento relataram atividade sexual nos últimos 30 dias; 48,3 por cento afirmam fazer uso da camisinha todas as vezes que têm relação sexual; 38,3 por cento algumas vezes e 11,0 por cento nunca usam;45,1 por cento afirmaram que fazem uso de bebidas alcoólicas; 95,2 por cento não usam drogas injetáveis; 62,5 por cento declararam que não têm plano ou seguro saúde ou convênio médico; 60,6 por cento utilizam recursos da saúde pública; 45,3 por cento dos estudantes trabalham; 63,3 por cento ganham entre 1 e 2 SM; 25,8 por cento das famílias dos estudantes têm renda mensal entre 1 a 4 SM; citaram como pessoas escolhidas para conversarem sobre HIV/Aids: 70,8 por cento os amigos; 54,4 por cento a mãe; 43,9 por cento o (a) namorado (a); 40,3 por cento os irmãos; 30,6 por cento os professores; 29,7 por cento o pai e 17,5 por cento o profissional da saúde; 50,3 por cento responderam seguir o que essas pessoas dizem; 30,8 por cento seguem às vezes e 12,8 por cento não seguem; 70,8 por cento citaram a televisão como fonte de informação considerada mais importante na formação do conhecimento atual sobre a doença.