A Aids e os trabalhadores da saúde
Publication year: 1996
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença pan-epidêmica de proporções gigantescas e preocupantes. Cada vez mais, aumenta o número de pessoas atendidas nos serviços de saúde, públicos ou privados. Desde a sua descoberta, a SIDA despertou o medo nos profissionais da saúde de lidar com uma doença nova, cujos mecanismos de transmissão conhecidos poderiam por em risco sua integridade física, no exercício de sua profissão. Atualmente, nos defrontamos com uma situação preocupante: o número crescente de pacientes portadores do vírus da imunodeficência humana (HIV) e a desinformação dos trabalhadores de saúde quanto ao risco real de adquirirem o HIV durante as suas atividades e as medidas de prevenção existentes. Cada vez mais, torna-se necessário esclarecer questões deste âmbito e estimular o exercício da profissão alicerçado no uso rotineiro das medidas de biossegurança ditadas pelos órgãos de saúde mundiais. É consenso nos estudos realizados até o momento, em todo o mundo, que o risco de transmissão ocupacional do HIV é muito pequeno que pode ser ainda menor se as medidas de biossegurança forem adotadas de modo mais enfático pelos profissionais de saúde.