Variantes genéticas da N-acetiltransferase 2, CYP2E1 e glutationa S-transferase: relação com a segurança terapêutica em pacientes com tuberculose

Publication year: 2009
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas to obtain the academic title of Doutor. Leader: Hirata, Rosario Dominguez Crespo

Polimorfismos nos genes da n-acetiltransferase 2 (NAT2), CYP2E1 e glutationa S-transferase (GST) têm sido associados a diferenças na resposta ao tratamento da tuberculose. O papel de variantes dos genes NAT2, CYP2E1 e GSTM1/GSTT1, no perfil de segurança do tratamento da tuberculose, foi avaliado em 99 pacientes com tuberculose, sem co-infecção por HIV ou vírus da hepatite, tratados por 6 meses. Amostras de sangue foram colhidas antes e durante o tratamento para avaliação de marcadores de lesão hepatocelular (ASL T e AST), colestase (ALP, GGT e bilirrubinas) e função renal (creatinina). O DNA genômico foi extraído de sangue colhido em EDTA pelo método precipitação salina. Os polimorfismos NAT2 foram analisados por PCR-RFLP e seqüenciamento de DNA. Os polimorfismos da região promotora do CYP2E1 foram detectados por PCR-RFLP e para a análise dos genótipos nulos de (GSTM1*0) foi utilizada a PCR multiplex. Durante o tratamento, 59,6% dos pacientes apresentaram reações adversas aos medicamentos (RAM) e alterações nos marcadores de lesão hepatocelular e colestase, com aumento de 1 a 4 vezes o limite superior de referência. Foi observada forte relação entre RAM e alterações nos marcadores séricos (p< 0,05) e também com o uso de medicação concomitante (p< 0,001)...

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