Avaliação do perfil de mutações e resistência aos inibidores de transcriptase reversa e protease em pacientes pediátricos infectados pelo HIV-1

Publication year: 2014
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista to obtain the academic title of Mestre. Leader: Grotto, Rejane Maria Tommasini

Apesar dos grandes avanços que conduziram a um declínio da infecção pelo HIV em crianças, a terapêutica antirretroviral vem sendo limitada pela emergência de resistência. Neste contexto, a finalidade deste estudo foi avaliar o perfil de mutações e resistência aos inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN) e não análogos de nucleosídeos (ITRNN) protease (IP) das variantes virais circulantes em pacientes pediátricos atendidos no Ambulatório de Imunologia Pediátrica da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. Foram avaliados dezenove pacientes, sendo dezesseis com falha terapêutica e, três virgens de tratamento. RNA viral plasmático foi utilizado como fonte para genotipagem das regiões genômicas da transcriptase reversa (TR) e protease (PR) do HIV. Os resultados demonstraram prevalência do subtipo B (78,95%). As mutações de resistência aos ITRNs encontradas em maior frequência foram L214F (73,7%), M184V (42,1%), R211K (42,1%), M41L (31,5%), T215Y (31,5%), L210W (21%), V118I (21%). As mutações K103N e Y188L encontradas em 26,3% e 10,5% dos pacientes foram as mais freqüentes entre as mutações associadas ao uso dos ITRNNs. Quanto aos IPs as mutações mais frequentes foram M36I (63,1%), L63P (52,6%), E35D (47,3%), R41K (31,5%), I13V (31,5%), M46V (26,3%), L90M (26,3%), I93L (26,3%), V77I (26,3%), V82A (21,1%), I54V (21,1%). No que se relaciona ao perfil de resistência, 3TC, AZT, EFV e NVP foram os ITR com menor potencial de uso devido à resistência. Já os IPs apresentam grande potencial de utilização na população estudada, o que se justifica pela alta barreira genética destes medicamentos. Dos três pacientes não tratados, um apresentava resistência a EFV e NVP, sugerindo ocorrência de resistência transmitida...
Although great progresses lead a decline of the HIV infection in children, the antiretroviral therapy has found obstacles as the resistance emergency. In this context the goal of this study was evaluate to the profile of mutations and genotypic resistance to the Nucleoside Reverse Transcriptase Inhibitors (NRTI), Nonnucleoside Reverse Transcriptase Inhibitors (NNRTI) and Protease Inhibitors (PI) in children assisted in the Pediatric Immunology Ambulatory, Botucatu School of Medicine. Patients (19) were evaluated (16 with therapeutic failure and 3 naïve). Viral RNA was used as source to RT and PR genomic regions genotyping. Subtype B was the most frequent (78.95%) in thi study. The NRTI resistance mutations found were L214F (73.7%), M184V (42.1%), R211K (42.1%), M41L (31.5%), T215Y (31.5%), L210W (21%), V118I (21%). K103N and Y188L were found in 26.3% e 10.5% and we are associated with NNRTI use. About the PI the mutations most frequent were M36I (63.1%), L63P (52.6%), E35D (47.3%), R41K (31.5%), I13V (31.5%), M46V (26.3%), L90M (26.3%), I93L (26.3%), V77I (26.3%), V82A (21.1%), I54V (21.1%). The ARVs resistance analysis showed that 3TC, AZT, EFV and NVP have the lower potential for use due to resistance. PI presented great potential for use due to high genetic barrier. From three naïve patients one presented resistant viral variants to EFV and NVP, suggesting transmitted resistance...

More related