Análise histológica, histométrica e fractal de enxerto ósseo autógeno, em elevação de seio maxilar: estudo clínico
Publication year: 2011
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia to obtain the academic title of Doutor. Leader: Scaf, Gulnara
O objetivo deste estudo foi avaliar a dimensão fractal (DF) de enxertos ósseos autógenos em elevação de seio maxilar em seres humanos, e comparar a DF com análise histológica e histométrica da região do enxerto ósseo, seis meses após a cirurgia. Dezesseis seios maxilares, sendo sete de homens e nove de mulheres (idade média de 49 anos) foram selecionados, com necessidade de elevação de seio maxilar(SLAS) para posterior instalação de implantes.
Três períodos radiográficos foram analisados por panorâmicas digitais diretas:
(Período 1) antes da cirurgia, (Período 2) imediatamente após a cirurgia, e (Período 3) seis meses após a cirurgia. As imagens foram salvas em 8-bit e armazenadas como imagens TIFF. A SLAS foi realizada com o deslocamento da membrana sinusal para o preenchimento do arcabouço com osso autógeno removida da região retromolar. As três imagens radiográficas de cada paciente foram processadas pelo software ImageJ, posicionadas lado a lado para selecionar a região (64x56 pixels) de interesse (ROI), na área central da região do enxerto ósseo. Quarenta e oito imagens da ROI foram transformadas em binárias pelo aplicativo threshold correspondente pela mediana do histograma. As imagens binárias foram usadas para análise da DF pelo método box-counting. O teste Shapiro-Wilk foi realizado para determinar a distribuição normal dos dados(p< 0.05) e teste T-pareado para análise desses dados (período 1: 1.691±0.08, período 2: 1.727±0.05 e período 3:
1.750±0.05, média e desvio padrão, respectivamente). Após a radiografia de período 3, os pacientes foram submetidos a cirurgia de instalação de implantes, da qual obteve-se uma amostra de biópsia da região do enxerto ósseo. As biópsias foram processadas e analisadas por descrição histológica e por histometria. A média e desvio-padrão, respectivamente, da histometria foram obtidos (OT: 62.75±17.16, EM: 37.25±17.16). Dentro dos limites desse estudo, DF aumentou após a remodelação óssea de seis meses. Não houve correlação entre DF e a histometria do osso colhido na região de seio maxilar
The sinus floor lift is a standard procedure for bone augmentation that enables dental implantation with interposal of autogenous bone graft. Panoramic radiograph is a very usefull image method for diagnostic, treatment and follow up for grafts procedures. Among some image analysis methods, we emphasize the fractal dimension (FD), which is a mathematical method that quantifies complex shapes. FD applied to bone structures can quantify the trabecular pattern. Once applied to different periods of the same bone structure, may help the understanding bone local changes. The knowledge of structural behavior of the bone can be critical to the success of the installation and maintenance of implants. The aim of this study was to evaluate the fractal dimension of bone grafts in maxillary sinus (n=16), for 6 months of healing period. Three direct digital panoramic radiographs were obtained before surgery, immediately postoperatively and 6 months of healing. From the regions of interest fractal dimension were obtained. Biopsies were
taken from implants sites at surgical procedures, processed and submitted to histological and histometric analysis. To FD data, Shapiro-Wilk normality test, Tukey's test was performed (p <0.05). No correlation between the FD and histometric data was found. A
descriptive histological analysis was done. The bone change was observed from 6 months FD follow up