Influência da terapêutica hormonal estrogênica e do treinamento de força sobre o tecido muscular esquelético de ratas senis
Influence of hormonal estrogenic therapy and strength training on skeletal muscle of senile rats

Publication year: 2016
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho". Faculdade de Odontologia de Araçatuba to obtain the academic title of Doutor. Leader: Rita Cássia Menegati Dornelles

A diminuição das concentrações plasmáticas de estrógeno está intimamente relacionada com o aumento do estresse oxidativo e a diminuição da massa muscular em idosos. A terapêutica hormonal estrogênica (THE) e o treinamento de força (TF) apresentam resultados efetivos sobre a manutenção do tecido muscular em idosos. No entanto, os mecanismos responsáveis pelas melhorias induzias por ambas as intervenções são pouco elucidados. Nesse sentido, avaliamos os efeitos da THE, do TF e a associação sobre a manutenção do tecido muscular esquelético de ratas periestropausadas. Ratas Wistar (18 meses) foram distribuídas em: Grupo não treinado (NT-Veh), Grupo NT tratado com a THE (NT-E2), Grupo TF (TF-Veh) e Grupo TF-E2. Os animais receberam a THE (17β estradiol; 2 x semana; 25 µg/kg/administração) e/ou praticaram TF (3 x semana; 80% sobrecarga) durante 16 semanas. A THE e o TF induzem benefícios ao tecido muscular esquelético de ratas periestropausadas, no entanto, por diferentes maneiras. Enquanto a THE induziu diminuição do estresse oxidativo muscular (Dihidroetidina), o TF resultou em melhoras significativas na função muscular, no sistema antioxidante muscular (Catalase) e na expressão de miRNAs (206, 146b e 133a). Já a interação das intervenções resultou em melhora no estado redox (Sirt1, Sirt3, PGC-1α, COXIV), na responsividade dos receptores estrogênicos (ERα, ERβ e GPR30), e atividade de vias de sinalização do tecido muscular (IGF-1/Akt-1/mTOR). Além disso, as intervenções de maneira isolada ou em associação, levaram ao aumento no percentual de fibras glicolíticas e redução das oxidativas. Sugerimos que a aderências das intervenções (associadas ou não) possam minimizar/atenuar a perda da massa muscular observada em fases tardias durante o processo de envelhecimento(AU)
The decrease of estrogen (E2) circulating levels is strongly related to increased oxidative stress and the loss of muscle mass in elderly. The hormone replacement therapy (HRT) and strength training (ST) are the main effective interventions to prevent the loss of muscle mass, however, the mechanisms involved in interventions-induced benefits are not well elucidated. In this sense we evaluate the effect of HRT, ST and association on skeletal muscle maintenance of periestropaused rats. Female Wistar rats (18 months old) were randomly assigned into: non-exercised and non-treated group (NE-Veh), NE treated group (NE-E2), exercised and non-treated group (ST-Veh) and ST-E2 group. The animals received the HRT (17β estradiol; 2 x week; 50 µg/kg/week) and/or performed ST (3 x week, 80% overload) for 16 weeks. The HRT and ST promoted beneficial effects on skeletal muscle of periestropaused rats, however, by different manners. While HRT treatment leaves the reduction of oxidative stress (Dihidroetidine), the ST resulted in significate improvement on skeletal muscle function, in skeletal muscle antioxidant system (Catalase) and in miRNAs expression (2016, 146b and 133a). Already, the association of interventions resulted in improvement of redox state (Sirt1, Sirt3, PGC-1α, COXIV), in estrogen receptor responsiveness (ERα, ERβ and GPR30) and the activity of skeletal muscle signaling pathways (IGF-1/Akt-1/mTOR). In addition, the interventions, isolated or combinated, leaves an increase of the percentage of glycolytic fibers and reduced percentage of oxidative fibers. We suggest that the adherence to interventions (combinated or not) could minimize/attenuate the loss of skeletal muscle mass observed in later phases of aging process(AU)

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