Publication year: 2018
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal Fluminense. Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa to obtain the academic title of Mestre. Leader: Fuly, Patrícia dos Santos Claro
Contextualização:
Os avanços relacionados ao diagnóstico e tratamento do câncer refletiram no aumento da sobrevida e chance de cura, no entanto tratamentos mais agressivos podem gerar complicações clínicas levando a necessidade de admissão em unidade de terapia intensiva. Objetivo:
Analisar possíveis associações entre variáveis clínicas e a carga de trabalho de
enfermagem frente aos pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva oncológica. Método:
Trata-se de coorte prospectiva, realizada em UTI de instituto referência nacional em oncologia
no período de setembro a dezembro de 2016. Foram coletados dados demográficos e clínicos e a medida da carga de trabalho foi realizada através do instrumento Nursing Activities Score
(NAS). Foram realizadas estatísticas descritivas e testes de associação para o tratamento dos dados, considerando-se p ˂ 0,05 de significância e 95% de confiança. Resultado:
A amostra
foi composta por 55 pacientes. Não houve predomínio com relação ao sexo dos pacientes, sendo 50,91% do sexo feminino. A média de idade dos pacientes internados na UTI é 55,1 anos
(dp=16,78) e tempo de permanência médio de 13,63 dias (dp=11,51). O ICC apresenta média de 3,95 pontos e o KPS média de 27%. A maioria dos pacientes (32,73%) foram encaminhados pelas enfermarias/unidades de internação. Observa-se predomínio de 85,45% de pacientes não paliativos e 14,55% paliativos. A mortalidade bruta geral na UTI durante o estudo foi de 34,55%. A carga de trabalho geral encontrada (79,04%) corresponde a 18 horas e 57 minutos de assistência a cada paciente em 24 horas. Superior ao tempo de assistência indicado pela resolução 543/2017 do Conselho Federal de Enfermagem que afirma serem necessárias 18 horas de enfermagem por cliente em 24 horas de assistência em cuidados intensivos. O NAS no primeiro dia de internação foi de 93,57% (dp=15,11). A média do NAS para a condição de saída dos pacientes foi dividida em sobreviventes e não sobreviventes, apresentando, respectivamente NAS de 74,19% (dp=11,54) e 126,64% (dp=17,62). Apenas o KPS e a condição de saída da UTI apresentaram associação com a carga de trabalho de enfermagem (p=0,0001). Conclusão:
Os pacientes oncológicos admitidos na UTI apresentaram alta carga de trabalho comparados a UTIs não oncológicas. No entanto foi inferior quando comparado a
outro estudo realizado em outra UTI oncológica
Contextualization:
The advances related to cancer diagnosis and treatment reflected in the increase of survival and chance of cure; however, more aggressive treatments can lead to clinical complications leading to the need for admission to an intensive care unit. Aim:
To analyze possible associations between clinical variables and the nursing workload compared to patients in an Oncology Intensive Care Unit. Method:
This was a prospective cohort study carried out at an ICU of the National Reference Institute for Oncology from September to December 2016. Demographic and clinical data were collected and the workload measurement was performed through the Nursing Activities Score (NAS). Descriptive statistics and association tests were performed to treat the data, considering p ˂ 0.05 of significance and 95% of confidence. Result:
The sample consisted of 55 patients. There was no predominance in relation to the sex of the patients, and 50.91% were female. The mean age of patients admitted to the ICU was 55.1 years (SD = 16.78) and the mean length of stay was of 13.63 days (SD = 11.51). The ICC presents an average of 3.95 points and the average KPS of 27%. The majority of the patients (32.73%) were referred by the infirmary/hospitalization units. A predominance of 85.45% of non-palliative and 14.55% of palliative patients is predominant. Overall gross ICU mortality during the study was 34.55%. The overall workload found (79.04%) corresponds to 18 hours and 57 minutes of assistance to each patient in 24 hours, exceeding the time of care indicated by the Federal Nursing Council resolution 543/2017, which states that 18 hours of nursing per patient are needed in 24 hours of intensive care. On the first day of hospitalization NAS was of 93.57% (SD=15.11). The NAS mean for the patients' hospital discharge status was divided into survivors and non-survivors, respectively, presenting a NAS of 74.19% (SD=11.54) and 126.64% (SD=17.62). Only the KPS and ICU discharge status were associated with the nursing workload (p=0.0001). Conclusion:
Oncology patients admitted to the ICU presented a high workload compared to non-oncologic ICUs. However, it was lower when compared to another study performed in another oncologic ICU
Contextualización:
Los avances relacionados al diagnóstico y al tratamiento del cáncer se reflejan en el aumento de la sobrevida y el chance de cura, aunque tratamientos más agresivos
pueden generar complicaciones clínicas que necesiten de internación en una unidad de terapia intensiva. Objetivo:
Analizar posibles asociaciones entre las variables clínicas y la carga de
trabajo de enfermería al atender a los pacientes en una Unidad de Terapia Intensiva oncológica. Método:
Se trata de un estudio de cohorte prospectivo, realizado en una UTI de un instituto
referencia nacional en oncología en el período de septiembre a diciembre de 2016. Fueron colectados datos demográficos y clínicos y la medición de la carga de trabajo se realizó a través
del instrumento Nursing Activities Score (NAS). Fueron realizadas estadísticas descriptivas y testes de asociación para tratar los datos, considerando p˂0,05 de significancia y 95% de
confianza. Resultado:
La muestra fue compuesta por 55 pacientes. No hubo predominio relacionado al sexo de los pacientes, siendo 50,91% del sexo femenino. La media de edad de
los pacientes internados en la UTI es 55,1 años (dp=16,78) y el tiempo de permanencia medio de 13,63 días (dp=11,51). El ICC presenta media de 3,95 puntos y el KPS media de 27%. Las
enfermeras/unidades de internación encaminaron a la mayoría de los pacientes (32,73%). Se observa el predominio de 85,45% de pacientes no paliativos y 14,55% paliativos. La mortalidad
bruta general en la UTI durante el estudio fue de 34,55%. La carga de trabajo general encontrada (79,04%) corresponde a 18 horas y 57 minutos de cuidado a cada paciente en 24 horas. Superior al tiempo de cuidado indicado por la resolución 543/2017 del Consejo Federal de Enfermería que afirma que son necesarias 18 horas de enfermería por cliente en 24 horas de cuidados intensivos. El NAS en el primer día de internación fue de 93,57% (dp=15,11). La media del NAS condicionada para la salida de los pacientes fue dividida en sobrevivientes y no
sobrevivientes, representando, respectivamente NAS de 74,19% (dp=11,54) y 126,64% (dp=17,62). Solamente el KPS y la condición de salida de la UTI presentaron asociación con la carga de trabajo de enfermería (p=0,0001). Conclusión:
Los pacientes oncológicos admitidos en la UTI representaban alta carga de trabajo comparados a UTI no oncológicas. No obstante, fue inferior cuando se compara a otro estudio realizado en otra UTI oncológica