Ciberativismo em defesa do parto humanizado e da descriminalização do aborto: as diferenças na defesa dos direitos reprodutivos
Cyberactivism in defense of humanized chlidbirth and the decriminalization of abortion differences in the fight for reproductive rights

Publication year: 2013
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade to obtain the academic title of Mestre. Leader: Franca Junior, Ivan

Parto e aborto fazem parte do escopo dos direitos reprodutivos e existem diversas organizações que trabalham estas questões, seja entendendo-os como uma questão de saúde e direitos humanos, seja focada em uma ou outra pauta especificamente. A defesa destes dois direitos possuem inúmeras similaridades em sua forma de articulação, rede de apoio e discursos, mas em alguns momentos se afastam. Este trabalho tem o objetivo de analisar exclusivamente as diferenças no ciberativismo de movimentos organizados da sociedade civil em defesa do parto humanizado e pela descriminalização do aborto. Através das informações publicadas nos sites e utilizando análise de conteúdo, foram analisadas as categorias religião, classe social, mortalidade e consumo. Avaliando o conteúdo dos nove sites analisados concluímos que religião e classe social são pouco mencionadas quando relacionadas ao parto, mas frequentemente mencionadas na discussão pela descriminalização do aborto. A mortalidade materna é uma preocupação nas duas causas e a questão do consumo está mais fortemente relacionada ao movimento do parto humanizado
Childbirth and abortion fall under the scope of reproductive rights, and a number of organizations address these issues, by understanding them both as a public health and human right issues, or by foccusing on one or the other specifically.

The defense of these two rights has numerous similarities:

similarities in terms of how they are articulated, their support networks, and discourse. However, on some occasions they drift apart. This study aims to analyze – not the similarities – but the differences of the cyberactivism in defense of humanized childbirth and decriminalization of abortion practiced by a number of organized groups in society privileging one of these issues. Through the information published on websites and using content analysis, this study focuses on the following categories: religion, social class, maternal mortality, and consumption. Evaluating the content of nine websites this study found that religion and social class are mentioned little when related to childbirth, but often mentioned in discussions for the decriminalization of abortion. Maternal mortality is a concern expressed in both causes and the issue of consumption is more closely related to the movement of humanized childbirth

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