O SUS e a efetivação do direito humano à saúde
Publication year: 2020
Desde 2017, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), em parceria com o Centro de Educação e Assessoramento Popular (CEAP), tem
movido um grande esforço para a realização
de oficinas responsáveis por formar agentes do
controle social em defesa do Sistema Único de
Saúde (SUS) em todo o Brasil. Isso é a prova de
que a Comissão Intersetorial de Educação Permanente para controle social no SUS, junto aos
conselheiros e conselheiras, está se dedicando
ao cumprimento da Constituição de 1988, que
garante a participação da comunidade na gestão
das políticas de saúde.
De 2017 a 2019, cerca de 4 mil participantes, em sua grande maioria mulheres, tornaram-se multiplicadoras(es) da participação
social brasileira, desenvolvendo também o intercâmbio de experiências sobre o controle social no SUS. A região com mais adesão foi o
Nordeste, com 1.265 participantes, seguido do
Sudeste, com 1.040. Em praticamente todas as
regiões, a maioria dos(as) oficineiros(as) é negra. Ou seja, os dados mostram que o CNS e
o CEAP estão contemplando a população brasileira na sua proporcionalidade, com foco em
quem mais precisa