Acidente vascular cerebral isquêmico em pacientes jovens

Publication year: 2012
Theses and dissertations in Portugués presented to the Grupo Hospitalar Conceição - IFRS to obtain the academic title of Especialista. Leader: Porto, Graziela Beck

Trata-se de meu relato de experiência, baseado no atendimento por mim prestado a uma paciente jovem acometida por Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI). Esta paciente havia dado entrada na Sala Vermelha no serviço de emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição e, devido aos critérios do protocolo institucional de AVC, fora excluída de fazer Alteplase, medicação usada para dissolução de coágulos no cérebro. O AVC, seja isquêmico ou hemorrágico, é um problema de saúde pública na atualidade, sendo que os fatores de risco para esta doença podem estar atrelados às faixas etárias mais longevas. No entanto, percebo a possibilidade de pessoas cada vez mais jovens apresentando este agravo, que tem tratamento e prevenção. Para que haja uma reversão do AVCI, tal como na condição apresentada por esta paciente, faz-se necessário uma rápida intervenção, praticamente uma corrida contra o tempo, pois para iniciar a infusão de alteplase, não pode ter ultrapassado 4,5 horas desde o início dos sintomas. Percebe-se o esforço dos profissionais de saúde de cada vez mais estarem preparados para atender AVC. Entretanto, a população precisa saber reconhecer os sinais e sintomas de AVC, principalmente da importância de saber precisar - e agir - exatamente há quanto tempo iniciou as alterações na pessoa acometida. Todos podem, de maior ou menor grau, estar sujeitos a esta doença, podendo se manifestar por fatores associados ou genéticos. Assim, considero que todas as pessoas deveriam saber reconhecer estes sinais e sintomas, para poder ter mais chance de reverter o quadro de AVC mais rapidamente, com menor possibilidade de sequelas(AU)

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