Publication year: 2018
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição to obtain the academic title of Doutor. Leader: Conde, Wolney Lisbôa
Objetivos:
Analisar o ajuste alométrico para MC e altura entre indivíduos menores de 20 anos. Métodos:
Dados de indivíduos de 0-20 anos de National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES-1999-2013); Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN-1989); Encuesta de Salud y Nutrición (2012); England Health Survei (2005-2014) e; Korean National Health and Nutrition Examination Survey (KNHANES-1998-2014). MC e de altura foram convertidos à escala logarítmica e modelados por regressão linear em 24 grupos etários, 2 sexos e os 5 países. O β dessa regressão deu origem ao p valor que foi estimado em 2 etapas. 1) Todos os dados disponíveis nos inquéritos, excluíndo apenas os valores biologicamente implausíveis; e 2) O p foi calculado após a exclusão dos valores não esperados para idade (VNEI) de MC e altura. VNEI foi definido como casos ±2,0 DP(z) do resíduo da regressão de MC pela idade, altura pela idade e MC pela altura. Em seguida, os valores p definidos no pool de dados foram modelados por spline com 5 knots, para definição de um p internacional (ip). Após calculou-se o IA - Indice Alométrico para todos os individuos. Para análise da correlação entre os índices e a massa adiposa foram utilizadas medidas de Densiotometria (DXA), Impedância Bioelétrica (BIA), Circunferência de Cintura (CC) e Dobras Cutâneas (DC). As correlações com os indices foram estimada pelo coeficiente de Pearson(r). Em uma análise de efeitos mistos, estimou-se o coeficiente correlção intraclasses (CCI), entre os diferentes países e as diferentes fenótipos humanos para altura, MC, IMC e IA. Resultados:
A exclusão de VNEI (8,5% da amostra) diminuiu a diferença do p entre os países. O p e o ip apresentoram valores próximos a 2 ao nascimento, aumentou para 3 a 3,5 (7 e 11 anos nas meninas e 8 a 12 nos meninos) e regrediu a 2 no final do crescimento. O IA apresentou r próximo de zero em relação a altura contra r proximos de 0,4 para o IMC durante a puberdade. A correlação da massa adiposa para os dois indices foi semelhante, sempre apresentando r acima de 0,85 para todas as formas de análise via DC, BIA, CC e DXA. IA apresentou menor correlação com massa muscular e densidade óssea. O CCI foi maior entre os paises e praticamente nulo entre as fenótipos humanos. A maior variação entre os paises ficou a cargo da altura, seguido da massa corporal e IMC. O IA foi a medida que se apresentou com menor variação entre os paises (3,6%) e entre fenótipos humanos (1,7%). Conclusões:
A exclusão VNEI contribuiu para diminuir o efeito do estado nutricional sobre a alometria para se estimar o p valor. O ip mostrou-se uma valor promissor para uso internacional. O IA no conjunto de evidências apresenta uma vantagem em relação ao IMC, uma vez que tem correlção 0 com a altura, e uma correlação equivalente ao IMC com a massa adiposa além de apresentar o menor CCI entre fenótipos humanos e nacionalidades. A maior variação do CCI ficou a cargo do país em relação a altura, justificado pelos difentes contextos epidemiológicos
Objectives:
To analyze the allometric scalling for BM and the height under 20 years old. Methods:
Individuals 0-20 years of the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES-1999-2013); Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN-1989); Encuesta de Salud y Nutrición (2012); England Health Survei (2005-2014) and; Korean National Health and Nutrition Examination Survey (KNHANES-1998-2014). BM and height were converted to logarithmic scale and modeled by linear regression, in 24 age groups, 2 sexes and 5 countries. The β of this regression gave the estimated p value in 2 steps. 1) All data available in the surveys, excluding only those biologically implausible values; and 2) The value was obtained after the exclusion of values not expected for age (VNEA) of MC and height. VNEA was defined as ± 2.0 SD (z) cases of regression of BM by age, height by age and MC by height. Then, the values were modeled by spline in 5 knots, to define an international (ip). After were calculated the AI - Allometric Index for all individuals. The Pearson correlation (r) between the indices and the fat mass was calculated used data dorm densitometry (DXA), Bioelectrical Impedance (BIA), Waist Circumference (WC) and Skin Folds (SF). In an analysis of mixed effects, was estimated the intraclass correlation coefficient (ICC), between countries and ethnicities for different dimensions for BM, BMI and AI. Results:
Exclusion of VNEA (8.5% of the sample) decreased the difference between countries. The p and ip presented values close to 2 at birth, increased to 3 to 3.5 (7 and 11 years in girls and 8 to 12 in boys) and recorded 2 at the end of growth. AI was close to zero in correlation with height and for BMI was r= 0.4 during puberty. The correlation of the adipose mass for the two indices was similar, always presenting r above 0.85 for all forms of analysis via DC, BIA, CC and DXA. AI presented a lower correlation with muscle mass and bone density. ICC is larger among countries and is practically zero among ethnicities. The greatest difference between the groups was the height, the BM and the BMI. AI showed the smallest difference between the countries (3.6%) and between the ethnic groups (1.7%). Conclusions:
A VNEA exclusion contributed to decrease the effect of nutritional status on allometry to estimate the p value. The value ip has proved to be a promising value for international use. The IA in the body of evidence has an advantage over BMI, since it has correlation 0 with height, and a correlation equivalent to the BMI with the adipose mass besides presenting the lowest CCI between ethnicities and nationalities. The greatest variation of ICC was borne by the country in relation to height, justified by the different epidemiological contexts