Publication year: 2018
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos to obtain the academic title of Doutor. Leader: Huhtala,Maria Filomena Rocha Lima
Objetivo:
avaliar a influência do tratamento de superfície com plasma não
térmico de argônio (PLA) na resistência de união de cimentos resinosos ao
esmalte, à dentina e à cerâmica de dissilicato de lítio. Observar, no esmalte e na
dentina, através de espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier
(FTIR) os compostos inorgânicos e da cromatografia gasosa a alteração dos
compostos orgânicos voláteis nas condições experimentais propostas. Material e
Método:
Foram avaliados 3 cimentos resinosos: Variolink Esthetic LC e N
(Ivoclar Vivadent), e Panavia V5 (Kuraray). Foram utilizados 240 dentes
bovinos, dos quais 150 tiveram a superfície do esmalte exposta e 90 a de
dentina. Foram obtidas 150 lâminas de cerâmica de dissilicato de lítio (12 x 14 x
0,5 mm). Os grupos foram divididos de acordo com o tratamento de superfície e
o substrato. Os tratamentos para as superfícies de esmalte e dentina foram:
EA
(esmalte/ácido fosfórico); DA (dentina/ácido fosfórico); EPS (esmalte/PLA 30
s); EPM (esmalte/PLA 1 min); DPS (dentina/PLA 30 s); EAPS (esmalte/ácido
fosfórico/PLA 30 s) e EAPM (esmalte/ácido fosfórico/PLA 1 min); e, DAPS
(dentina/ácido fosfórico/PLA 30 s). Os tratamentos para as superfícies da
cerâmica foram:
CA (cerâmica/ácido fluorídrico), CPS (cerâmica/PLA 30 s);
CPM (cerâmica/PLA 1 min); CAPS (cerâmica/ácido fluorídrico/PLA 30 s) e
CAPM (cerâmica/ácido fluorídrico/PLA 1 min). Posterior aos tratamentos,
cilindros dos cimentos resinosos (0,8 mm/1,5 mm) foram confeccionados sobre
as superfícies dos substratos. Após 48 h, os espécimes foram submetidos ao
ensaio mecânico de microcisalhamento (10 Kgf/1 mm/min) até a fratura. A área
fraturada foi analisada em estereomicroscópio. As superfícies tratadas e a
interface adesiva foram analisadas por Microscopia Eletrônica de Varredura
(MEV). Através do FTIR foram observados os espectros de amostras tratadas de
esmalte e dentina. Os dados da resistência de união foram submetidos à análise
estatística ANOVA e teste de Tukey (5%). Resultados:
Para o esmalte os
tratamentos de superfície não apresentaram diferença estatisticamente
significante entre si; para a dentina o grupo DPS apresentou os maiores valores
de resistência de união; e, para a cerâmica o tratamento CA apresentou os
maiores valores de resistência de união. Para esmalte e dentina, o FTIR, mostrou
alterações do conteúdo da água, carbonato e fosfato e a cromatografia gasosa
das substâncias orgânicas voláteis. Conclusão:
O tratamento de superfície com
PLA não influencia a resistência de união de cimentos resinosos ao esmalte,
aumenta à dentina e diminui ao dissilicato de lítio. As análises observacionais no
FTIR sugerem que o plasma não altera compostos do esmalte e da dentina(AU)
Objective:
to evaluate the influence of surface treatment with non - thermal
argon plasma (PLA) on bond strength of resin cements to enamel, dentin and
lithium disilicate glass ceramic; and, to observe, through Fourier Transform
Modified Infrared Spectroscopy (FTIR), the inorganic compounds and through
gas chromatography, the alteration of the volatile organic compounds, on the
enamel and dentin, under the experimental conditions. Material and Method:
Three resin cements: Variolink Esthetic LC and N (Ivoclar Vivadent) and
Panavia V5 (Kuraray) were evaluated. Twenty hundred and forty bovine teeth
were used, among which 150 specimens with enamel surface exposure and 90
with dentine exposure. One hundred and fifty lithium disilicate glass ceramic
slices (12 x 14 x 0.5 mm) were obtained. The groups were divided according to
the substrate and surface treatment. The treatments for enamel and dentin
surfaces were:
EA (enamel / phosphoric acid); DA (dentin / phosphoric acid);
EPS (enamel / PLA 30 s); EPM (enamel / PLA 1 min); DPS (dentin / PLA 30 s);
EAPS (enamel / phosphoric acid / PLA 30 s) and EAPM (enamel / phosphoric
acid / PLA 1 min); and, DAPS (dentin / phosphoric acid / PLA 30 s). The
treatments for the ceramic surfaces were:
CA (ceramic / hydrofluoric acid), CPS
(ceramic / PLA 30 s); CPM (ceramic / PLA 1 min); CAPS (ceramic /
hydrofluoric acid / PLA 30s) and CAPM (ceramic / hydrofluoric acid / PLA 1
min). After the treatments, resin cement cylinders (0.8 mm / 1.5 mm) were built
on the substrate’s surfaces. After 48 h storage bond strength tests (µSBS) were
performed in a universal testing machine (10 Kgf / 1 mm / min) until failure to
fracture, and failure mode was analyzed under a stereomicroscope. The treated
surfaces and the adhesive interface were analyzed by Scanning Electron
Microscopy (SEM). The FTIR was used to observe the spectra of enamel and
dentin treated samples. Bond strength data were submitted to ANOVA and
Tukey test (5%). Results:
for the enamel there was not a statistically significant
difference among surface treatments; for the dentin, the DPS group presented
the highest bond strength; and for the ceramic the AC treatment presented the
highest values of bond strength. For the enamel and the dentin samples, the
FTIR observations showed changes in water, carbonate and phosphate contents
and the gas chromatography in the volatile organic substances. Conclusion:
Surface treatment with PLA does not influence the bond strength of resin
cements to the enamel, increases the bonding to dentin and decreases to the
lithium disilicate. Observational analysis on FTIR suggest that non-thermal
plasma does not alter enamel and dentin compounds(AU)