A equipe do NASF: qual seu lugar no trabalho intersetorial?
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Publication year: 2018
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Prática de Saúde Pública to obtain the academic title of Mestre. Leader: Akerman, Marco
A intersetorialidade é uma categoria em expansão, em particular no campo da promoção da saúde, que tem um olhar voltado para um conceito ampliado de saúde e a integralidade dos sujeitos. O trabalho em saúde, historicamente setorial, tem absorvido essas novas proposições na busca por alcançar determinantes de saúde favoráveis a indivíduos e comunidades. A hipótese que norteou esta pesquisa é de que o Núcleo de Apoio à Saúde da Família, embora um serviço potencial para realizar a intersetorialidade através de políticas, programas e ações existentes (consenso discursivo), com vista a atender as demandas da população de referência, não vem conseguindo materializar toda esta potencialidade em práticas intersetoriais (dissenso prático). A metodologia é de abordagem qualitativa, realizada a partir de pesquisas bibliográfica, documental e de campo.
A pesquisa de campo foi realizada em 3 etapas de coleta de dados:
o caminhar pelo território, as entrevistas semi-estruturadas e a observação de campo. O local de estudo é o município de Santos, São Paulo, mais especificamente a Zona Noroeste da cidade, uma região que apresenta as expressões da questão social oriundas do processo de exploração capitalista e de pobreza crescente, uma realidade contrastante com outras regiões da cidade. A intersetorialidade tem se mostrado uma estratégia importante para a construção de práticas que orientem para a integralidade em casos complexos do cotidiano do trabalho em saúde da equipe NASF
Intersectoriality is an expanding category, particularly in the field of health promotion, which focuses on an expanded concept of health and the integrality of the subjects. Health work, historically sectoral, has absorbed these new propositions in the search to reach determinants of health favorable to individuals and communities. The hypothesis that guided this research is that the Family Health Support Center, although a potential service to carry out the intersectoriality through existing policies, programs and actions (discursive consensus), in order to meet the demands of the reference population, has not been able to materialize all this potential in intersectoral practices (practical dissent). The methodology is a qualitative approach, based on bibliographical, documentary and field research.