TeleCondutas: epilepsia
Publication year: 2017
Na Atenção Primária à Saúde (APS) são comuns os atendimentos para avaliação de quadros por suspeita de epilepsia após um episódio paroxístico de abalos musculares ou por perda súbita de consciência. Entretanto, nem todo paroxismo é uma crise epiléptica e nem toda crise epiléptica é epilepsia. A epilepsia apresenta uma prevalência mundial em torno de 0,5% a 1%, sendo que 30% dos pacientes são considerados refratários, apesar de tratamento adequado com anticonvulsivante. O diagnóstico de epilepsia pode ser estabelecido clinicamente quando houver recorrência de crises epilépticas não provocadas em pessoa sem fatores desencadeantes agudos ou potencialmente reversíveis como febre, intoxicações e acidente vascular cerebral. Esta guia apresenta informação que orienta a conduta para casos de epilepsia no contexto da Atenção Primária à Saúde, incluindo: Avaliação e classifica da crise epiléptica, Crise epiléptica reativa, Diagnósticos diferenciais de crises epilépticas, Exames complementares, Diagnóstico de epilepsia, Indicação de tratamento, Escolha do anticonvulsivante e dose otimizada, Cuidados integrais para pacientes com epilepsia, Encaminhamento para serviço especializado.