Moçambique introduziu directrizes para serviços integrados de violência baseada no género (VBG) em 2012. Em 2017, formámos prestadores de serviços em serviços empáticos e de apoio aos sobreviventes da VBG e introduzimos serviços domiciliários para sobreviventes que não têm acompanhamento. As proporções de taxas de visitas clínicas foram comparadas antes e depois do início da intervenção, utilizando testes de significância exata. Foram revistos dados de 1.806 sobreviventes da VBG, com um total de 2.005 eventos. A idade mediana foi de 23 anos (IQR 17-30) e 89% eram mulheres. Entre aqueles que relataram violência, 69% relataram violência física, 18% relataram violência sexual (VS) e 12% relataram violência psicológica. As taxas de comportamento de procura de cuidados foram maiores no período de intervenção (razão de taxas 1,31 [IC95%: 1,18-1,46]); p < 0,01. Entre aqueles elegíveis para profilaxia pós-exposição (PEP), 94% iniciaram a PEP. A adesão ao novo teste de HIV melhorou em pontos percentuais em 34% (14% para 48%), 34% (8% para 42%) e 26% (5% para 31%) em 1, 3 e 6 meses, respectivamente . A intervenção levou a um aumento na taxa de sobreviventes de VBG que procuram serviços de saúde e melhorou as taxas de cuidados de acompanhamento entre os sobreviventes de VS que iniciaram a PEP. O reforço do aconselhamento sobre adesão à PEP continua a ser crucial para melhorar os serviços de VBG.