História Clínica Paciente de 24 anos, sexo masculino, solteiro, estudante, com história de cefaleia persistente e níveis tensionais elevados (155/129mmHg) desde Maio de 2019, altura em que foi medicado com Nifedipina 30mg (duas vezes por dia). Não apresentava qualquer tipo de comorbidades nos antecedentes pessoais, negava alergias, hábitos tabágicos, tóxicos e consumo de álcool, mas referiu avós hipertensos e tios diabéticos. Praticava exercício e referia estresse escolar. Ao exame objectivo apresentou bom estado geral, apirético, corado, acianótico, hidratado, anictérico. O paciente estava lúcido e orientado no tempo e no espaço, sem déficit motor/sensitivo focal. Confirmou-se pressão arterial elevada (160/119mmHg), sem atraso radio-femoral e pulsos normais e simétricos. Não tinha alterações na auscultação cardíaca e respiratória. O exame oftalmológico mostrou acuidade visual 10/10 em ambos os olhos, com fundoscopia normal. Os exames laboratoriais (23/05/2019), não foram identificadas alterações nas funções hepáticas e renais, e a serologia para o VIH foi negativa. Os níveis de colesterol total e triglicerídeos estavam dentro dos parâmetros normais. Verificou-se um ligeiro aumento da velocidade de sedimentação (Tabela 1)