Covariates and spatial interpolation of hiv screening in mozambique: insight from the 2015 aids indicator survey

Int. j. environ. res. public health (Online); 17 (16), 2020
Ano de publicação: 2020

Examinamos os fatores associados ao rastreamento do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e desenvolvemos um mapa de superfície de prevalência de rastreamento de HIV usando técnicas de interpolação espacial para identificar as áreas geográficas com as maiores e menores taxas de rastreamento de HIV em Moçambique. Analisamos os inquéritos transversais de indicadores de SIDA de Moçambique de 2015 com uma amostra analítica de 12.995 participantes. As análises foram realizadas nos programas SPSS-21, STATA-14 e R freeware 3.5.3. Ajustaram-se para o desenho amostral e pesos populacionais. Os resultados indicaram que 52,5% dos moçambicanos realizaram o rastreio do VIH.

Moçambicanos com estas características têm maior probabilidade de se submeterem ao rastreio do VIH:

mulheres, pessoas com ensino primário ou superior, residentes urbanos, residentes de agregados familiares ricos, tendo pelo menos um parceiro sexual ao longo da vida e habitando nestas províncias - Niassa, Tete, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza, Província de Maputo e Cidade de Maputo. O mapa espacial revelou que as estimativas nacionais e regionais mascaram as estimativas em nível sub-regional. Geralmente, as zonas com a maior prevalência de rastreamento do HIV são encontradas nas províncias do sul, enquanto a menor prevalência foi encontrada nas províncias do norte. O mapa revelou ainda diferenças intrarregionais nas estimativas de rastreamento do HIV. Recomendamos que o rastreamento do HIV seja expandido, com alocações equitativas de recursos de rastreamento que visem áreas mais sutis dentro de províncias que têm uma baixa prevalência de rastreamento do HIV.

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