Manejo da criança com infecção grave ou malnutrição grave: directrizes para cuidados do primeiro nível de referência nos países em desenvolvimento
Ano de publicação: 2006
Este Manual é para uso dos médicos, enfermeiros de nível superior, e outros trabalhadores de saúde seniores, que são responsáveis para os cuidados de saúde das crianças no primeiro nível de referência nos países em desenvolvimento. Apresenta guiões clínicos actualizados preparados pelos peritos para todos os cuidados de pacientes em ambulatório e no internamento nos hospitais pequenos onde há facilidades laboratoriais básicas e medicamentos essenciais baratos. Em alguns locais, o manual pode ser usado nos grandes centros de saúde onde um número pequeno de crianças doentes podem ser hospitalizados para receber cuidados intra-hospitalares.
O guião requer que o Hospital tenha a capacidade de fazer certas análises essenciais como o plasmódio, contagem de Hemoglobina, ou glóbulos vermelhos, glicemia, grupos sanguíneos e compatibilidade, e microscopia básica do LCR e urina e (2) medicamentos essenciais disponíveis no caso duma criança muito grave, ver apêndice 2. Às opções de tratamento caros, como os antibióticos novos ou a ventilação mecânica não estão descritas. O manual focaliza o manejo dos pacientes no internamento das maiores causas de mortalidade infantil como a pneumonia, diarreia, malnutrição grave, malária, meningite, sarampo e outras condições relacionadas. Complementa os livros de textos clássicos, mais compreensivos que deviam ser consultados para o manejo das condições raras ou complicações. Detalhes dos princípios que norteiam as directrizes podem ser encontrados na revista técnica publicada pela OMS. Este Manual é uma parte duma série de documentos e instrumentos que apoiam atenção Integrada as Doenças de Infância (AIDI). É consistente com as directrizes de AIDI para o manejo no ambulatório das crianças doentes. São aplicáveis na maior parte das áreas do mundo e podem ser adaptados pelo país para coincidir com as circunstâncias específicas. A OMS acredita que a adopção completa dessas directrizes irá melhorar os cuidados das crianças no hospital e conduzirá a diminuição das taxas de mortalidade...