Plano estratégico de acção: prevenção e controlo das infecções de transmissão sexual 2018-2021

Ano de publicação: 2018

As Infecções de Transmissão Sexual (ITS) encontram-se entre as infecções de mais alta incidência no mundo causando complicações graves, afectando gravemente, de forma inaceitável, aspectos da saúde física, mental e social das pessoas e suas famílias. Dentre elas, a Sífilis, Clamídia e a Gonorreia permanecem entre as maiores causas de morbilidade, apesar de curáveis com antibióticos. Outras, como as causadas por vírus como o da imunodeficiência humana (HIV), Herpes simples (HSV), Papiloma vírus humano (HPV) e Hepatite B (VHB) são incuráveis e de maior prevalência mundial. Dados da OMS-2016 estimam que do total de novos casos que ocorrem anualmente, cerca de 357 milhões correspondem a ITS curáveis como Sífilis (5.6 milhões), Clamídia (131 milhões), Gonorreia (78 milhões) e Tricomoníase (143 milhões). Adicionalmente, estima-se que 536 milhões de pessoas vivem com HSV2 e aproximadamente 291 milhões de mulheres adquirem a infecção pelo HPV. A transmissão de mãe para filho pode resultar em morte fetal, morte neonatal, baixo peso ao nascer e prematuridade, sepsis, pneumonia, conjuntivite neonatal e deformidades congénitas. A cada ano mais de 900 000 mulheres grávidas são infectadas com sífilis, resultando em aproximadamente 350 000 desfechos de nascimento adversos, incluindo natimortos.

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