Em termos de infraestruturas, há poucas unidades sanitárias, de tal forma que a situação se torna mais gritante quando a pirâmide da divisão administrativa parte do topo para a base, isto é, da província até a localidade, onde algumas localidades nem uma unidade sanitária têm. E este facto faz com que a população residente nessas localidades percorra longas distâncias a fim de aceder os serviços de saúde. No que tange a provisão de serviços, a situação torna-se mais preocupante, visto que essas poucas unidades sanitárias existentes oferecem poucos serviços e os mesmos são oferecidos de forma deficiente, agravando-se a situação com a falta de medicamentos, equipamento hospitalar em funcionamento pleno, material medico cirúrgico e condições de infraestruturas para acomodar as pessoas com deficiência. Desta forma, os utentes que residem em zonas recônditas e de difícil acesso, são obrigados a percorrer longas distâncias para ter acesso aos medicamentos e outros serviços essenciais de saúde que não encontram nas US da sua área de jurisdição. Nestas situações os utentes recorrem aos Hospitais distritais e Provinciais, esta situação coloca em causa os objectivos do país em alcançar a cobertura universal de saúde, que carrega como principal pressuposto garantir o nível de atenção primaria de saúde as comunidades...