O Plano Estratégico da Logística Farmacêutica, para o Sector Público, PELF, aprovado por despacho do Ministro da Saúde, datado de 12 de Dezembro de 2013, faz uma breve descrição da situação prevalecente até 2012, no sector público, nos domínios do Financiamento, Selecção, Quantificação, Procura (Importação), Gestão de Inventários e Armazenagem, Distribuição e Transporte, Uso racional de Medicamentos e Recursos Humanos.

Esta análise permitiu identificar os principais desafios da Área de Logística Farmacêutica do Sector Saúde como sendo:

a) a Estrutura organizativa do sector, elevado número de intervenientes e nível hierárquico de enquadramento da CMAM, b) o Financiamento inadequado espelhado por uma despesa per capita de cerca de $US 3.77 contra uma média $UD 7.7 então estimada para países de baixa renda, c) as Operações devido a um inadequado enquadramento do medicamento na legislação que governa as aquisições bem como limitada capacidade de responsabilizar os níveis inferiores da cadeia de abastecimento e d) os Recursos Humanos que além de inadequados para a função logística eram claramente insuficientes. Neste sentido, o PELF definiu como visão e objectivo: Visão: Um abastecimento regular e continuado de medicamentos e produtos de saúde vitais e essenciais para os utilizadores das unidades sanitárias do SNS.