Relatório: II Conferência científica sobre a covid-19
Report: 2nd scientific conference on covid-19

Ano de publicação: 2021

Desde o seu primeiro reporte na China, em Dezembro de 2019, o SARS-CoV-2 conduziu ao estabe lecimento de diversas medidas visando o controlo da pandemia da COVID-19 em várias nações, entre as quais destacam-se as restrições na circulação de pessoas ao nível doméstico e internacional, o distanciamento físico e social, o uso obrigatório de máscara, a observância de quarentena e isolamento obrigatórios e a interrupção de actividades económicas, sociais e culturais cuja natureza favorece a propagação rápida da infecção. A despeito de todas as medidas preventivas adoptadas em todos os continentes, desde o início de 2020, com o propósito de conter a pandemia, o segundo semestre do mesmo ano foi marcado pela eclosão de uma segunda vaga mais infecciosa, causando mais hospi talizações e mortes. Paralelamente, o segundo semestre do ano passado (2020) e o primeiro deste ano (2021) foram marca dos pela descoberta de novas variantes do SARS-CoV-2, nomeadamente, as variantes Alfa (detectada no Reino Unido), Gama (detectada no Brasil), Beta (detectada na África do Sul) e mais recentemente a Delta (detectada na Índia). As quatro novas variantes mostraram-se altamente transmissíveis com parativamente ao vírus original. Estas estirpes tiveram e continuam tendo uma influência importante na dinâmica da epidemia, sobretudo na segunda e terceira vagas de infecções, ora em curso. A terceira vaga de infecções já assola todos os continentes, incluindo África, onde o destaque vai para África do Sul, Namíbia, Botswana e Zâmbia...

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